(Homebrew – GBA) Skyland

22 de abril de 2024 Deixe um comentário


Olhando a seção de homebrews na Itch.io, eu encontrei um interessante port em desenvolvimento do clássico freeware Hero Core do Daniel Remar para o Game Boy Advance pelo evanbowman. Por curiosidade com os demais trabalhos do Evan, eu acabei conhecendo o Skyland, um ótimo jogo de estratégia também desenvolvido para o GBA e originalmente lançado em 2021.

O visual semelhante ao do Cave Story é bem bonitinho.


Em Skyland, montamos uma fortaleza numa ilhota voadora para enfrentar piratas. Gastanto dinheiro e lidando com um limite de energia, podemos expandir a ilha, colocar paredes, campos de força e diversos tipos de armas que atiram na horizontal ou na vertical. Nos confrontos, perde o castelo cujas salas forem completamente destruidas. Podemos pausar o tempo para analisar cada situação e montar a nave com cuidado, e em emergências também dá pra remover blocos em troca de uma parcela do dinheiro que valeram ou para reduzir a energia utilizada (nunca deixe as salas de energia explodirem).

No modo aventura, o objetivo é fugir do Rei da Tempestade que nos persegue em 4 mapas até ser capaz de derrotá-lo. Os inimigos e eventos são aleatórios em cada jogada, sendo possível encontrar sidequests, tripulantes adicionais ou tesouros bem úteis dependendo da sorte. Tripulações inimigas podem ser recrutadas no momento em que ficam indefesas, exceto pelos chefes no fim de cada mapa. No quarto e último mapa não há saída a não ser finalmente encarar o vilão principal com os recursos acumulados até então.

Venci o chefe final por pura sorte após desarmá-lo quando os invasores simplesmente ficaram presos na escadinha no canto da minha nave antes que pudessem destruir a última sala dela.


É bom começar na difículdade iniciante onde há um sistema de continues limitados que rebobina as fases caso tome um game over. Nas dificuldades superiores, os inimigos valem mais pontos mas rendem menos recursos e se perder tem que começar do zero mesmo. Há diversos guias no menu de extras para entender as funções de cada item e as regras mais complexas do jogo, como mover objetos, clonar tripulantes ou usar teletransportadores para invadir o castelo inimigo.

O jogo possui um modo desafio com situações pré-definidas que rendem certas recompensas. Há também multiplayer, um modo infinito e um sandbox livre. Tem uma lista de conquistas. As pontuações podem ser gravadas online por meio de um gerador de QR Code no jogo, sendo que dá até pra desenhar uma bandeirinha própria que aparece tanto no jogo quanto no placar do site!

Os QR Codes também aparecem durante o gameplay em certas naves inimigas com mensagens de identificação e dicas bobas codificadas em ROT-13. É curioso ver em 2024 essa função num jogo de GBA, um portátil que só tinha suporte online no Japão por meio do aparelho Mobile System GB e que é de uma época em que QR Codes ainda não eram tão divulgados. Parece que aqui no Brasil isso só começou a ser usado em publicidade em 2007 pela Fast Shop e lembro que a primeira vez que vi um num jogo foi no FEZ lá em idos de 2012.

Skyland é até um cartucho 2 em 1 que usa sua temática de ilhas flutuantes para um modo de jogo completamente diferente do principal: o Macrocosmo, que é um simulador de vida em visão isométrica. Uma ilha aleatória é gerada e de acordo com certas condições vamos produzindo agricultura e infraestrutura nela para aumentar sua população. Depois de entender as regras e comandos (sempre aperte L para verificar se há plantas para colher antes que elas apodreçam) ele realmente acaba virando um bom passatempo. Dá até pra adicionar novas ilhas ao redor da original se a população crescer o bastante, sendo necessário cuidar de cada uma delas antes de usar o comando de passar para o dia seguinte.

Aqui também há uma função de QR Code que serve para compartilhar as estatísticas da ilha e quatro fotinhas ao redor dela no site oficial. Também há um modo livre para o Macrocosmo que permite mudar o cenário como bem entendermos. Nele há um Prompt de Comando onde a função “(help)” abre um manual que explica todo o código em que o jogo foi programado. Não cheguei a me aprofundar nisso, mas é muito interessante ver tudo aquilo alí.

O que mais o jogo tem… hm, ah, tem um minigame de Damas que pode ser destravado num evento aleatório do modo aventura. Também tem isso aqui.

Skyland me foi uma ótima surpresa neste fim de semana. A ROM para flashcarts e emuladores pode ser baixada de graça no site oficial, onde há um link para o servidor de Discord do jogo escondido (o endereço aparece através de um QR Code no próprio jogo). Embora possa ser jogado do começo ao fim, ele ainda é considerado beta e recebe atualizações ocasionais. Também será lançado na Steam num futuro próximo.

(Homebrew – Master System) Sushi Nights

29 de março de 2024 Deixe um comentário


Sushi Nights é um jogo homebrew publicado para o Master System na mais recente competição de programação do site SMS Power. É um platformer onde controlamos uma ovelha com corda-gancho e exploramos as fases balançando sobre obstáculos para encontrar sushis e entregá-los aos clientes.

Os controles são simples de entender e o tempo limite de cada fase é bem generoso. O pior que pode acontecer é perder alguns segundos com respawn se a ovelha cair fora da tela. É um jogo curto que pode ser vencido em menos de meia hora.

Recomendo visitar a seção de homebrews do SMS Power para também baixar outros jogos como o Crazy Pinball, o Mai Nurse (um clone de Dr. Mario) e o remake do arcade Bomb Jack.

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(Review – Android) Tumble Rush

7 de março de 2024 Deixe um comentário


Tumble Rush é um jogo de bolinha de gude lançado recentemente pelo @FinalNanner tanto para iOS quanto para Android. O projeto foi anunciado originalmente em 2020 e é fortemente influenciado pelo Kirby Tilt ‘n’ Tumble de Game Boy Color.

Usando o sensor de movimento do celular ou um entre dois tipos de controles de toque, devemos guiar uma bolinha até o fim de cada fase sem cair em buracos. Existem objetos interativos que lançam a bolinha no ar, rebatedores de pinball e obstáculos que derramam líquidos que deixam a bola lenta ou escorregadia.

O jogo é dividido em três modos: um onde a nota pra cada fase é determinada pelo número de moedas coletadas, outro em que a saída deve ser alcançada o mais rápido possível e por fim o modo principal que é uma fase infinita onde devemos tentar chegar o mais longe possível sem cair ou ser esmagado.

Há um grande total de 320 fases mas muitas delas são os mesmos conjuntos de obstáculos sendo reutilizados em ordem diferente, então não demora pra ficar repetitivo. É pra ser encarado como um treinamento para o modo infinito mesmo. Novas seções com obstáculos que representam perigo real vão aparecendo ocasionalmente a partir da fase 32 e não existem obstáculos temáticos pois tudo é só decorado de acordo com o cenário escolhido no menu de personagens.

O maior atrativo é o modo infinito onde todas as seções que existem no jogo aparecem em ordem aleatória e com dificuldade crescente. O modo exige pensamento rápido, pois se demorar muito para avançar, uma garra de máquina de pelúcia captura a bolinha e é game over. É só nesse modo que encontramos 3 tipos de items: um imã que atraí moedas e chaves, um saco que faz chover moedas e um disco voador que transporta a bolinha algumas telas pra frente.

Moedas acumuladas podem ser usadas numa seção de “gacha” para sortear novas skins para a bolinha, sendo que algumas delas só podem ser destravadas se você logar no jogo por várias semanas seguidas.

O jogo é free-to-play e manda um comercial atrás do outro entre as fases. No menu de opções ele cobra 17 reais para remover isso e há outra opção também de 17 reais que dobra o valor das moedas e dá um continue grátis para cada jogada no modo infinito. Como em outros jogos de smartphone, o bom é que nada nos impede de jogar offline para desativar as propagandas.

Enfim, Tumble Rush é um jogo em estilo arcade simples e de jogabilidade sólida que agradará muito quem curte jogos de bolinha de gude como Marble Madness e Super Monkey Ball. Fica a dica de download.

(Homebrew – GBA) Apotris

10 de fevereiro de 2024 Deixe um comentário


Apotris é um clone de Tetris em código aberto criado pelo akouzoukos para o Game Boy Advance. Eu encontrei o jogo na época da versão 2.0 onde tinha só uns quatro modos e pra minha surpresa eu vi esses dias que continuaram expandindo ele até com mecânicas vistas em Tetris the Grand Master e o Tetris Effect. Pelo que vi, a Tetris Company até tentou derrubar o projeto multiplas vezes, mas ele continua disponível num site oficial.

Em comparação com o Tetris oficial do GBA, o Worlds, os visuais são minimalistas pra não distrair da ação na tela e a trilha sonora é bem melhor. Tem um modo onde é game over se você falha em continuar um combo numa matriz de quatro colunas, um Survival onde a pilha cresce sozinha, o tal modo Master baseado no sistema de pontuação dos arcades da Akira e um modo que reflete a jogabilidade básica do Tetris de Game Boy.

Até lançaram um port para Linux que pode ser obtido em portateis de emulação por meio do Portmaster. Inclusive é uma versão 4.0 que atualmente não está disponível para o GBA no site, com um modo que começa na velocidade máxima e outro sem game over. Fora isso, a exclusividade do port é poder alterar a resolução no menu de opções pra aproveitar mais o espaço da tela.

Fica a dica pra quem joga GBA em flashcart ou emulador.

Portátil R36S: Review e guia de instalação

6 de janeiro de 2024 5 comentários


Graças ao saque-aniversário e o 13º no Novembro passado, pude me dar o luxo de comprar um portátil de emulação relativamente barato no Aliexpress visando o maior custo-benefício possível. Depois de consultar alguns videos e artigos, escolhi um R36S da Data Frog que estava por 190 pratas durante a Black Friday.

A encomenda levou quase um mês, boa parte disso presa em Curitiba e cobrando uma porcaria de taxa de resgate de 125 reais, contrariando a tal Remessa Conforme apesar da compra estar abaixo de 50 dólares com os impostos inclusos. Nessas horas, infelizmente o que dá menos dor de cabeça acaba sendo simplesmente pagar a conta ao invés de tentar recorrer pelo tal formulário dos Correios e arriscar eles ferrarem ainda mais o processo.

Notem que há, na verdade, QUATRO (CINCO?) caixas diferentes do R36S dependendo do vendedor, incluindo uma mais recente que diz “R35S+” tanto na caixa quanto na tela de boot puramente pra causar confusão mas é sim o R36S com o nome correto na placa mãe (Nota 04/2024: já o tal do “R35 Plus” é enganação mesmo, é um clone de um outro portátil). Difícil dizer se há diferenças importantes entre cada revisão, como na qualidade dos botões. A minha aparentemente é a “Caixa 2”, em que o R36S já não tem o erro de digitação “Game Consoie” na etiqueta do verso.

Também acontece de vendedores no Aliexpress cometerem fraude anunciando o R36S ou outros portáteis com uma opção de chaveiro Brick Game em destaque para chamar atenção e enganar clientes com um preço suspeitosamente barato. Nunca nem tente comprar marcando o produto correto nesses anuncios pois eles podem simplesmente mandar o Brick Game mesmo assim. Sempre tenha cuidado com essas situações e verifique as resenhas de cada anuncio naquele site.

Sobre o R36S:
O R36S me veio com dois cartões micro SD genéricos, um com o sistema operacional e outro com a estrutura de pastas com Roms e Bios. Também veio um cabo USB-C para recarga de bateria e um folheto de manual.

A Data Frog é confundida em alguns sites como a marca do R36S mas na verdade foi apenas a primeira loja virtual a vendê-lo, enquanto que a fabricante chinesa é praticamente desconhecida. Diz na “caixa 4”, a mais recente com o bizarro slogan “my biggest dream is to be young forever”, que é uma tal de “Game Master”. O hardware do R36S é um clone do Powkiddy RGB20S, que é um clone do Anbernic RG351MP, que é um clone do Odroid Go Advance…

Em comparação com o modelo anterior, o R35S, o 36 é um pouco maior, os direcionais analógicos ficam embaixo dos demais botões como deve ser e há uma tampa para remover a bateria. Sim, no anterior era preciso desparafusar e abrir o bicho para tirar a bateria e isso era até um fator de risco no caso dela começar a dar falha e inchar. A pegada do console é leve, confortável e é do tamanho certo para caber no bolso, embora seja preciso tomar cuidado para os analógicos não engasgarem na calça ou no cinto. Imagino que era pior no R35S, cujos analógicos eram mais expostos.

Os botões do portátil são passáveis e fazem a qualidade de experiência variar muito de jogo pra jogo. O direcional digital é ligeiramente afiado nas pontas e detecta mal as diagonais. Tem que fazer força para as diagonais funcionarem, tornando necessário o uso do joystick analógico para tentar compensar isso (e mexer na configuração de sensitividade dele no Retroarch).

Os quatro gatilhos na traseira são duros e muito barulhentos. Chega a tirar a graça de jogar coisas que exigem o uso deles! Bizarramente, há um botão FN entre o Select e o Start que por padrão não possui função alguma e deve ser ativado manualmente (ele funciona em versões do ArkOS lançadas depois da publicação deste post). Existem videos mostrando como encomendar novos botões, abrir o console e reformar ele todo, o que requer muito cuidado e não seria preciso se já tivesse sido projetado e fabricado com um maior padrão de qualidade…

Já a tela do R36S é bem nítida, tem controle de brilho e é um das melhores qualidades desse consolinho. O som é mono é dá pra deixar o volume bem alto. Tem um soquete de fone de ouvido no fundo dele.

Como outros EmuAllSystems de bolso, o R36S usa o chipset Rockchip RK3326 e é vendido como capaz de rodar até alguma coisa do Nintendo 64, do Dreamcast, do Nintendo DS e do PSP de forma satisfatória. Dá pra jogar algo como um Sonic Adventure ou um Dragon Ball Shin Budokai sem problemas, mas o Super Mario 64 roda com várias falhas gráficas na configuração padrão e outros títulos de N64 mal funcionam. O PS1? Funciona numa boa. Também é possível rodar diversos jogos de Linux por meio de uma ferramenta chamada PortMaster.

Apesar de um ou outro problema, no geral o R36S ainda vale a faixa de preço que tem e permite jogar com portabilidade muita coisa que eu nunca teria imaginado ser possível quando eu era moleque.

O resto do post tratará de instruções e dicas de uso para tirar mais potencial do R36S conforme eu levantar informações sobre ele.

Leia mais…

Retronatal: SAGE 2023, post 4

10 de dezembro de 2023 Deixe um comentário

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De repente a SAGE voltou para uma edição de Natal onde os participantes foram convidados em segredo pela administração do evento… Há cerca de 50 projetos disponíveis para download e vários tem temática natalina e/ou de inverno.

Sonic Blast Next

O Sonic Blast de Game Gear é um jogo que eu nunca tive graça de jogar. Tentaram enfiar gráficos para rivalizar com o Donkey Kong Country num console 8-bits com o level design mais desinteressante possível e ainda jogaram fora a única referência ao personagem Sun Wukong em toda a série num chefe tão fácil que doi. Até o Sonic Labyrinth é mais divertido. Pois bem, este fangame é um remake do Blast com gráficos e fases bem mais charmosas. Ele usa a engine Sonic Worlds NEXT, que chutou a bunda da Clickteam e abraçou o Godot. A demo tem só um ato com chefe no fim, e podemos jogar com o Sonic ou o Knuckles.

Sonic Drift 16-bit

Remake do Sonic Drift pelas mãos do criador do remake do Sonic Triple Trouble. Naturalmente, jogar em 3D no estilo Mode 7 do SNES é uma sensação bem diferente do estilo OutRun do original. A demo tem 3 circuitos com todo o elenco do Drift 2 jogável, mais items na roleta (adivinhem quem faz o papel do casco azul de Mario Kart?) e função de drift adicionada na jogabilidade.

Nadine in: Diamond in the Grave

O jogo Prototype N ainda está em produção mas teve um spinoff temático de seis fases lançado comercialmente por 5 dólares na Itch.io no Halloween passado. É um jogo de ação no estilo Mega Man e a demo tem uma fase só (também, a demo do jogo principal já revela até demais).

Mega Man Y+1 – Operation X.M.A.S.

Spinoff natalino do fangame Mega Man Y+1, que ainda está em desenvolvimento e que eu ainda não joguei. Como é Mega Man 8-bits e tem 9 fases a diversão é garantida. Há 6 armas natalinas que servem diversas funções tanto como ataque quanto como ferramenta mas só é possível escolher entre duas delas antes de cada fase. As 9 fases são divididas em conjuntos de três de acordo com a dificuldade delas e cada terceira fase tem um chefe no final. As fases 7 e 9 em particular foram projetadas por Satanás, então lhes peço para baixar o jogo e vencê-las também pra mim não ter passado raiva sozinho neste fim de semana.

Birdo’s Holiday Brawl

Jogo arcade de ação com a Birdo do Super Mario Bros. 2 USA. Taque ovos nos inimigos até acabar cada fase e salte entre os dois ou três trilhos que formam as arenas para escapar de perigos. Inimigos em trilhos paralelos valem mais pontos, ainda mais se os ovos que a Birdo cospe rebaterem em multiplos inimigos. Depois de dois conjuntos de fases com um chefe em cada, comecei a notar arenas repetidas aparecendo com mais inimigos e a máscara Phanto atacando dos lados para tentar forçar o jogador a pular entre as camadas das fases.

Ednaldo Mobile

Continuação pensada para smartphones do jogo brasileiro Ednaldo Pereira: Mescladasso, baseado nas obras do cantor paraibano. O PVic me passou a build mais recente com o “Passe Pereira” há poucos dias e é um jogo de plataforma bem bacana que nos apresenta uma dúzia de fases com elementos de ação e quebra cabeças. A ideia é vencer cada fase cumprindo o maior número possível de missões secundárias para que elas virem pontos quando a função de resetar o progresso fica disponível. Cada loop no jogo destrava coisas como skins para o Ednaldo ou um modo de dificuldade difícil, o que é bem bacaninha.

Bun N’ Gun

Jogo de ação 3D com um coelho de um braço só com pistola e habilidade de virar bolinha e de esticar as orelhas para balançar entre paredes. A temática de Natal da demo parece ser só o ambiente recolorido para o deserto parecer neve. Como não consegui encontrar os 10 objetivos da fase 1, só fiquei perambulando a esmo e testando os controles. Recomendo passarem pelo tutorial para entenderem a jogabilidade. Aliás, o jogo infelizmente nem roda direito aqui no meu laptop. Sofre de várias falhas gráficas e ainda por cima tem um bug que cospe o protagonista para fora da fase se eu dou tiro várias vezes seguidas.

(próximo post)